POMPEIA: O 24 DE AGOSTO DE 79 d. C.

Em 24 de agosto de 79 d.C., o Vesúvio após vários dias emitir sinais de fumaça, finalmente entrou em erupção, embora a população desconhecesse o perigo que corria. Na obra "Vida, Morte e Ressurreição de Herculano e Pompeia", Comte Curte informa que a população de Pompeia, no fatídico ano de 79 d.C ., era resultado da miscigenação de povos da Antiga Grécia com um povo autoctone da região da Campania chamado 'oscos'. Naquele dia 24 de agosto, Pompeia e Herculano tiveram a maior parte de sua população morta não pela lava, mas pelo inferno das nuvens piroplásticas que cozinhavam cérebros em 8 segundos, segundo um documentário que vi no History Chanel há alguns anos. Quem conseguiu fugir, fugiu pelos portos. Se os ventos estivessem favoráveis e tivessem levado as nuvens piroplásticas para longe teria dado tempo para mais pessoas fugirem antes da lava cobrir Pompeia. A obra acima 'Os Últimos Dias de Pompeia' de E. Bulwer Lytton (foto acima da Internet) eu li por curiosidade pelo tema, mas como todo romance xarope, que fala desse período histórico, exalta o homem que se converte ao cristianismo por amor à jovem cristã que vive sua fé, perseguidos no século I d. C. Não vou dizer se o casal sobrevive ao Vesúvio para não dar spoiler. Em 'Quo Vadis' também temos o homem que se converte ao cristianismo por amor. Mas como bem demonstra Rosa Luxemburgo, o Cristianismo não se esforçou para mudar a estrutura escravocrata romana. Pompeia está viva! Se não tivesse sucumbido em 79 d. C., suas estruturas de desigualdades sociais teriam sido absorvidas normalmente pelo cristianismo. Laura Berquó

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