EXPULSÃO DOS HOLANDESES: O ESPAÇO URBANO DA CAPITAL PARAIBANA

ROTEIRO SENTIMENTAL DE UMA CIDADE de Walfredo Rodrigues. O segundo capítulo é de extrema importância para entendermos a ocupação do espaço urbano na capital da Paraíba a partir do início do século XVIII, após quase 60 anos da expulsão holandesa. A capital paraibana era pouco desenvolvida em termos de ocupação do espaço urbano em virtude da precariedade deixada com a saída de recursos (sobretudo de judeus que se mudaram para o interior), por conta de resquícios da invasão holandesa que não desenvolveu a Capitania da Paraíba. As ruas principais da então capital paraibana, após a Restauração, eram de terrenos de terras devolutas ocupados por diversos possuidores que buscavam regularizar a sua situação. Ruas atuais como General Osório (antiga Rua Nova) até a altura do Palácio, Rua Sá Andrade (antiga Bela Vista) e Duque de Caxias (antiga Rua Direita) tiveram seus terrenos inicialmente adquiridos dessa forma, com vários terrenos na condição de terra devoluta que foram requeridas como sesmarias, reivindicadas inclusive por mulheres. Em 1711, na gestão de João da Maia da Gama ganhou força novo processo de regularização do espaço urbano da capital paraibana. Laura Berquó

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